segunda-feira, março 03, 2008

Physalis


Camuflada em folhas secas, saboreada pura ou coberta de chocolate, delicada e deliciosamente ácida, a physalis faz sucesso no Brasil.
A physalis é uma fruta que tem tudo para ser considerada exótica: nome, aparência e preço. Apesar disso, no Norte e Nordeste do país é comum nos quintais e é conhecida por nomes que não podiam ser mais brasileiros: camapum, joá-de-capote, saco-de-bode, bucho-de-rã e mata-fome. Desponta selvagem nas paisagens do Norte e do Nordeste. Popular nos quintais das casas do interior da Bahia. No Pará, cresce em abundância. O costume local sugere o uso das raízes da planta (homônima) no tratamento da hepatite e da malária. Os índios da Amazônia batizaram a physalis de camapu. Essa variedade nativa é a Physalis angulata, da família das solanáceas, a mesma do tomate, da batata, do pimentão e das pimentas.
Originária da Amazônica e dos Andes, a physalis possui variedades cultivadas na América, Europa e Ásia. Na Colômbia, é conhecida como uchuva e no Japão, como hosuki. É uma planta arbustiva, que pode chegar aos dois metros de altura.

Uma fruta pequena, bonita, delicada e de sabor ácido começa a brilhar nas mesas requintadas do país, ao fim das refeições, em parceria com o café. A physalis apresenta-se pura ou recoberta de uma camada de chocolate, em fascinante contraste de cores e sabores. Nativa das regiões temperadas e tropicais, tem a parte comestível protegida por uma delicada folha seca, assemelhada ao papel de arroz. A cor da fruta vai do amarelo ao verde, passando pelo vermelho.

Parece exótica, mas não é. Na verdade, é filha brasileira. Possui irmãs na América, Europa e Ásia, dividindo-se em cerca de oito variedades. Pende de arbustos que chegam a medir 2 metros de altura. Integra a grande família das solanáceas, da qual ainda fazem parte a batateira, o tomateiro, o pimentão e as pimentas. Nos países europeus e nos asiáticos, a physalis surge em deliciosas receitas, como a britânica gooseberry fool, um creme que combina a fruta com chantilly. A refrescante sobremesa é feita com uma physalis esverdeada, apelidada de limão do norte. Os australianos a transformam em conserva. Pouca gente sabe, mas o tomatillo, produto de destaque na culinária mexicana, é na verdade uma physalis cultivada e consumida desde os tempos dos astecas e indispensável no preparo da típica salsa verde. A variedade nativa no Brasil se chama Physalis angulata. Utilizam-na para fins terapêuticos.

Apesar da popularidade entre os habitantes das florestas, a physalis só agora começa a conquistar status no meio urbano. Os supermercados das grandes capitais, porém, oferecem a fruta importada da Colômbia, já que a brasileira tem produção ainda bastante tímida. Além de saboreada in natura, a physalis revela-se ótimo ingrediente para sorvetes e compotas. Mas talvez a mais perfeita de suas combinações seja com o chocolate. No restaurante paulistano Palazzo Grimaldi, o chef italiano Luciano Boseggia manda physalis parcialmente cobertas com chocolate junto com o expresso, acomodadas num pratinho de petits-fours. A feliz parceria da fruta com o chocolate também pode ser conferida nos bombons da marca artesanal paulistana Busy Bee. Pelo primor da combinação, pode-se apostar que a lista de delícias à base da fruta e do chocolate deve aumentar no país.
É rica em vitaminas A, C, fósforo e ferro, além de alcalóides e flavonóides. Purifica o sangue, fortalece o sistema imunológico, alivia dores de garganta e ajuda a diminuir as taxas de colesterol. A população nativa da Amazônia utiliza os frutos, folhas e raízes no combate à diabetes, reumatismo, doenças da pele, bexiga, rins e fígado. Estudos científicos recentes em andamento e ainda não concluídos revelaram forte atividade como estimulante imunológico combatendo alguns tipos de câncer além de efeito antiviral contra os vírus da gripe, herpes, pólio e HIV tipo 1. Mais recentemente cientistas da Fundação Oswaldo Cruz do Ceará descobriram uma substancia chamada "physalina" que atua no sistema imunológico humano evitando a rejeição de órgãos transplantados. A FioCruz e seus cientistas estão requerendo a patente desta descoberta

Fonte: daqui :), daí o português do Brasil

6 devaneios:

Anónimo disse...

mas que bem... andámos em arrumações por estas bandas...
tenho um pikeno prob... miupia... n consegui ler as letrinhas...
mas sabes k esta fruta é muito vulgar na terrinha... costuma haver junto as paredes no campo... e o mais ridiculo é irmos ao modelo e vermos uma caixinha mini a um preço exorbitante... lá chamamos tomates de capucho (faz sentido... :D) e a minha mãe adora, mas eu acho aquilo horrível... e quando vamos ao mato ela manda sempre o meu pai parar o carro pa ver se já há tomatinhos de capucho prontos a comer... :D

Anónimo disse...

Gostei das mudanças =p

(a amiga carina aqui em cima não gosta, assim como não gosta de tomates lolol)

Muito interessante esse fruto e deveras caro em grandes superfícies. É sempre assim. Na minha terrinha (quero dizer, onde nasci) o camarão quase se deita fora, mas aqui é a preço de ouro. Vá-se lá entender os brancos...

lunabeijinhooo***

Anónimo disse...

Eu gostei sim das mudanças!! n conseguia era ler... mas agora já ta bom :D
Eu adorooooo camarão! Porque é que em Portugal não é mais baratooo??? Porquê? Porquê? Porquê?

Liliana Carvalho Lopes disse...

mas o que é isto agora? Algum batxi papo? lol

Acho bem que agora já esteja bom menina Carina... Mas não mudei por tua causa humf lol

Anónimo disse...

mudastes pk tb tens miupia! lolololol

Júlia Schiaffarino disse...

oie! (tinha escrito antes, mas a bendita net emperrou *(...

bom, dizia que achei legal esse neg da fruta. :)
já qto a como achei teu blog, foi qdo tava procurando no google "precisa-se de jornalista" (isso sim é acaso rsrsrs). é q esse ano to termiando a facul e agora só deus sabe... e vc? disse q fazia jornalismo tbm. legal isso, tas em q periodo?
tbm te agradecia por add meu blog. prometo que vou fazer isso como o teu assim q descobrir como, ainda to desvendando esse universito.
bom, valeu pela vista, espero q voltes mais vezes, bem-vida!
abs