segunda-feira, novembro 26, 2007

Para desanuviar (valha-nos ao menos isto...)

O gajo até tem a sua piada...


domingo, novembro 25, 2007

50 Anos RTP

sexta-feira, novembro 23, 2007

Passou-se!

quinta-feira, novembro 22, 2007

Quase contagiada pela arte...

"O fascínio que isso tem... Porque a ruína é o indefinido. Pode ser tudo. Mas tem uma coisa brutal que é a memória, que às vezes não sei qual é a memória. Qual é a memória disto? Fábrica? Felicidades? Tragédias? Isso é a razão irracional..."

Mestre José Rodrigues
(Terça-feira, 20 Novembro 2007, entrevista com Liliana Lopes)

quarta-feira, novembro 21, 2007

Secretos Amigos

Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos.
Não percebem o amor que lhes devoto
e a absoluta necessidade que tenho deles.
A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor.
Eis que permite que o objecto dela se divida em outros afectos,
enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade.

E eu poderia suportar, embora não sem dor,
que tivessem morrido todos os meus amores,
mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!
Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos
e o quanto minha vida depende de suas existências ...
A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem.
Esta mera condição encoraja-me a seguir em frente pela vida.

Mas, porque não os procuro com assiduidade,
não posso lhes dizer o quanto gosto deles.
Eles não iriam acreditar.

Muitos deles estão a ler esta crónica e não sabem que estão incluídos
na sagrada relação de meus amigos.
Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro,
embora não declare e não os procure.
E às vezes, quando os procuro,
noto que eles não tem noção de como me são necessários.
De como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital,
porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente construí,
e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.

Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado.
Se todos eles morrerem, eu desabo!
Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles.
E me envergonho, porque essa minha prece é, em síntese,
dirigida ao meu bem estar.
Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.

Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles.
Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos,
cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim,
compartilhando
daquele prazer ...

Se alguma coisa me consome e me envelhece
é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado,
morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo,
todos os meus amigos, e, principalmente os que só desconfiam
ou talvez nunca vão saber que
são meus amigos!
A gente não faz amigos, reconhece-os.


autor:
Garth Henrichs

terça-feira, novembro 20, 2007

Conselho para a vida

"Confia em ti. Não confies nos outros. Confia só em ti e vais vencer, acredita."
Mestre José Rodrigues
(escultor)

Só por isto valeu a maratona que fiz para encontrar o local que tive de ir em reportagem. Rua da Fábrica Social. Muitas pessoas me disseram que não existe, que tinha de ser a Rua da Fábrica. Esta rua também eu conheço e foi para lá que me dirigi hoje de manhã. Faltei à aula e tinha como objectivo encontrar a Fundação José Rodrigues, um projecto que basicamente consiste em recuperar um antiga fábrica - a Fábrica Social - e transformá-la num conjunto de ateliers, salas de espectáculos, salas de exposições, entre outros.
Andei eu uma horita pela Rua da Fábrica (não a Social!) e pelas transversais até que me fartei... Definitivamente não era ali...
Decidi entrar numa papelaria (iluminada lol) em que quando mencionei o nome "Rua da Fábrica Social" não houve uma cara de espanto, mas sim um "Eu nasci lá!"...

Depois de algumas explicações e muitos passinhos (felizmente sem chuva!), algumas decisões erradas ("Vou para cima ou para baixo? Para baxo! ERRADO! lol Toca a voltar atrás...) lá cheguei ao destino. Valeu mesmo a pena.
Fui muito bem recebida apesar da minha timidez, falei com o Sr. José Rodrigues (o Mestre, como lhe chamam) que é uma simpatia de pessoas e que no fim até me ofereceu um livro seu. (sim Suzaninha... não é ético aceitar presentes, mas 1º eu ainda sou estudante... e 2º depois da entrevista já não era jornalista, por isso aceitei o presente lol)

E aquelas palavras dele antes de eu me vir embora... Souberam mesmo bem ouvir... =)

Agora vou tratar de escrever a peça, cortar os sons, etc, pôr tudo em ordem e depois mostro ;)

quarta-feira, novembro 14, 2007

Que neeeervos!

Porque é que eu tenho saudades tuas?
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Desabafo (mais um...)

Tantas coisas em que pensar... trabalhos que têm de ser todos feitos... Selecções que não posso fazer... Oh pah... eu já sei que ao longo da vida vou ter sempre de fazer coisas de que gosto mais, outras que gosto menos e outras que nem gosto de todo... mas pf deixem-me desabafar!

Sinto-me simplesmente a perder o controlo da situação, se é que alguma vez a controlei. É que, de todos os trabalhos que tenho, não me lembro de nenhum que tenha feito realmente por gosto. Faço por ir fazendo, porque têm de ser ir fazendo, porque sou obrigada a fazê-los!

O pior é que são 500 mil trabalhos... Para além dos trabalhos do 3º ano, ainda tenho trabalho de semiótica, relações públicas, ... enfim...

Onde fica o tempo para pensar um bocadinho em mim? Para dormir descansada uma noite sem acordar a meio a pensar em merdas? Quando terei tempo para me dedicar aquele hobbie que tanto gosto que é ler? Quando haverá tempo em que posso dizer: sim, vamos ao café ou vamos sair sem destino certo. Vamos simplesmente perder-nos por aí, conversar...

Quando? Quando? Quando? Nem vou acrescentar mais nada a este post senão ficava aqui a noite toda...

Estou mesmo triste hoje... E cada vez mais farta da minha vida...

segunda-feira, novembro 12, 2007

Two of me

Por vezes sinto que há duas Lilianas. Com a mesma vida, mas que nunca se encontram. A pessi-Lili e a posi-Lili. Entenderam? Não? Não faz mal, porque nem eu as entendo = /



Ultimamente a posi tem-se destacado mais dias por semana. Mas depois lá vem a outra...
Hoje a caminho de casa vinha a pensar nisso... Às vezes até no modo de andar transmito segurança a mim mesma, sinto que posso tomar a decisão mais importante sem me sentir insegura, patética. É nesses momentos que me apetece tomar decisões que sempre quis, mas tenho medo da outra. Só a título de exemplo: e se eu enfrentar tudo e todos e comprar um daqueles rádios que à volta têm um meio de transporte? (aka as carro)
Mas depois é certinho... vem a outra e vai-se pôr com os "se's" e blá blá blá... Vem e instala-se uns dias... O suficiente para eu, só de pensar, deixe ficar tudo como está na minha vida...

sábado, novembro 10, 2007

Os Convencidos da Vida

Todos os dias os encontro. Evito-os. Às vezes sou obrigado a escutá-los, a dialogar com eles. Já não me confrangem. Contam-me vitórias. Querem vencer, querem, convencidos, convencer. Vençam lá, à vontade. Sobretudo, vençam sem me chatear.
Mas também os aturo por escrito. No livro, no jornal. Romancistas, poetas, ensaístas, críticos (de cinema, meu Deus, de cinema!). Será que voltaram os polígrafos? Voltaram, pois, e em força.
Convencidos da vida há-os, afinal, por toda a parte, em todos (e por todos) os meios. Eles estão convictos da sua excelência, da excelência das suas obras e manobras (as obras justificam as manobras), de que podem ser, se ainda não são, os melhores, os mais em vista.
Praticam, uns com os outros, nada de genuinamente indecente: apenas um espelhismo lisonjeador. Além de espectadores, o convencido precisa de irmãos-em-convencimento. Isolado, através de quem poderia continuar a convencer-se, a propagar-se?
(...) No corre-que-corre, o convencido da vida não é um vaidoso à toa. Ele é o vaidoso que quer extrair da sua vaidade, que nunca é gratuita, todo o rendimento possível. Nos negócios, na política, no jornalismo, nas letras, nas artes. É tão capaz de aceitar uma condecoração como de rejeitá-la. Depende do que, na circunstância, ele julgar que lhe será mais útil.
Para quem o sabe observar, para quem tem a pachorra de lhe seguir a trajectória, o convencido da vida farta-se de cometer «gaffes». Não importa: o caminho é em frente e para cima. A pior das «gaffes», além daquelas, apenas formais, que decorrem da sua ignorância de certos sinais ou etiquetas de casta, de classe, e que o inculcam como um arrivista, um «parvenu», a pior das «gaffes» é o convencido da vida julgar-se mais hábil manobrador do que qualquer outro.
Daí que não seja tão raro como isso ver um convencido da vida fazer plof e descer, liquidado, para as profundas. Se tiver raça, pôr-se-á, imediatamente, a «refaire surface». Cá chegado, ei-lo a retomar, metamorfoseado ou não, o seu propósito de se convencer da vida - da sua, claro - para de novo ser, com toda a plenitude, o convencido da vida que, afinal... sempre foi.

[Alexandre O'Neill, in "Uma Coisa em Forma de Assim"]

Por concordar tanto com este texto,
que até poderia ser escrito na minha pessoa
(talento longe de Alexandre O'neill, como é óbvio),
não me sinto preparada para acrescentar nada.

Basicamante é o que acabaram de ler.
E mais não digo.

terça-feira, novembro 06, 2007

Se...

Se morresse amanhã, morria frustrada.

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domingo, novembro 04, 2007

Is all that you can say?

Sorry
Is all that you can't say
Years gone by and still
Words don't come easily
Like sorry like sorry

Forgive me
Is all that you can't say
Years gone by and still
Words don't come easily
Like forgive me forgive me

But you can say baby
Baby can I hold you tonight
Maybe if I told you the right words
At the right time you'd be mine

I love you
Is all that you can't say
Years gone by and still
Words don't come easily
Like I love you I love you

But you can say baby
Baby can I hold you tonight
Maybe if I told you the right words
At the right time you'd be mine

I love you
Is all that you can't say
Years gone by and still
Words don't come easily
Like I love you I love you

(Tracy Chapman)

quinta-feira, novembro 01, 2007

Estou farta!

Não de todos, mas de tudo.
Não me posso dividir, não me posso dedicar devidamente a tudo o que me é proposto. Nem consigo gostar de tudo o que me é proposto...

Alguém propõe soluções?

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*giving up is closer than ever*