terça-feira, abril 22, 2008

Rir para não chorar

Depressão - a maior causa de doença no mundo

Quem nunca sofreu uma depressão no sentido clínico do termo tem muita dificuldade em entender porque é que a mente desiste de viver até a um ponto em que o próprio corpo se recusa a ter energia suficiente para se mover - nem sequer para acabar com uma vida que pelos vistos deixou de fazer sentido.
Todos nós temos dias negros, todos nós temos períodos em que a tristeza é tão grande que não nos apetece sair da cama, todos nós passamos por fases em que os problemas são tantos e tão grandes que não vislumbramos a menor saída, todos nós temos as nossas «fases depressivas». Mas, felizmente, a maioria de nós sai delas e fica apenas a recordação (e, possivelmente, a lição) de um mau momento, de uma fase que se procura esquecer; e a vida continua, com os seus altos e baixos, e nós gostamos de a viver.
A depressão patológica, aquela que requer intervenção clínica, e que frequentemente se torna crónica (ou, pelo menos, recorrente), é mais um insondável mistério da mente. Porque é que pessoas que aparentemente têm tudo para ser «felizes» - bons empregos, casamentos que resultam, famílias que as apoiam, estatuto socioeconómico confortável, vida social interessante - de repente parece que «colapsam»?
A medicina e a ciência já conseguem perceber alguns destes mecanismos. Sabem que uma pequena parte desta «tendência» para a depressão pode ser genética e hereditária, e sabem que pode ou não desenvolver-se - depende de vários factores da vida da pessoa. Sabem também que há medicamentos e técnicas que podem actuar neste imenso mal-estar e ajudar a atenuá-lo, como explica hoje à nm o psiquiatra Luiz Gamito.
Mas há muito caminho a percorrer até podermos entender um «deprimido». Só nos resta tentar que ele perceba como a vida é boa de ser vivida.


Tenho dito. Nenhumas palavras poderiam expressar melhor o que sinto desde os últimos tempos até ao presente, sem saber quando irá mudar.

Fonte: Notícias Magazine, JN, 20 de Abril, por Sofia Barrocas, Editora executiva

quarta-feira, abril 16, 2008

Medos / Descobertas

terça-feira, abril 15, 2008

As long as you love me

I don't care who you are | Where you're from | What you did | As long as you love me | Who you are | Where you're from | Don't care what you did | As long as you love me...

segunda-feira, abril 14, 2008

Olhares furtivos

Eu ia no autocarro a caminho de casa. Ele estava num carro parado na fila de trânsito contrária.
Como observadora que sou, estava a olhar para ele, como é meu costume olhar para toda a gente. Como se pressentisse o meu olhar, ergueu o dele e os seus olhos cruzaram-se com os meus. Desviou o olhar. Mas eu não. Quando voltou a olhar-me, eu ainda tinha as minhas janelas da alma fixas nele. Agora foi a minha vez de desviar o olhar, porque a minha constante insegurança traiu-me. Quando voltei a deitar-lhe uma fugaz olhadela, ele continuava fixo em mim. Apetecia-me rir. Olhei para uma montra e de novo para ele. Não resisti e, agora sim, sorri, mais uma vez traída por uma das minhas características, que diz que não sou capaz de olhar muito tempo para uma pessoa sem sorrir. Para minha surpresa, ele sorriu também. E o autocarro arrancou naquele fim de tarde rumo ao seu destino.
E por falar em destino... será que num destes olhares furtivos cada um de nós pode encontrar mais do que apenas outro desconhecido com quem trocamos olhares e, quem sabe, um sorriso?


[Foto: Graça Salgueiro, Olhares]

quinta-feira, abril 10, 2008

Livro dos porquês

P: Porque é que se deve trazer sempre uma caneta que não escreva no estojo?

[Resposta algures num comentário] Mas aceitam-se sugestões =P

segunda-feira, abril 07, 2008

Se... (a vida é feita de se's definitivamente)

Se não tivesses vida*, eu era bem capaz de me apaixonar por ti.

*[por vida quero dizer vida. E talvez este seja um pensamento que nunca devia ter deixado a minha cabeça...]

quinta-feira, abril 03, 2008

Momentos do dia

Não é costume eu fazer destes posts... No entanto, hoje apetece-me fazer um breve relato de 2 ou 3 pontos relevantes do dia.

Na vida académica, tanto ficam gravados os momentos bons como os maus. Confesso que até hoje, para além das cadeiras para trás, não tive nenhum momento que possa rotular de "mau" na faculdade. Até hoje talvez. Normalmente sou atinadinha e essas coisas, mas ultimamente não tenho vontade sequer de sair de casa para ir às aulas.

Hoje de manhã fiz um esforço grande e lá me levantei. Para quê? Chegar à faculdade e ouvir: "não há aula..." grrrr A vontade era vir logo embora e, sinceramente, nem sei porque fiquei para a aula da tarde. Mas o que quer que me transcende e me tenha levado a ficar, eu hei-de abençoar nos próximos tempos...

À tarde lá fui para a «fantástica» aula de MI (Metodologias de Investigação) [sim, pelo nome até parece interessante, mas acreditem que não...], o único elemento do grupo e qual não é o meu espanto quando vou falar com o prof sobre o tema do trabalho. Eu até me admirei com pessoal já a mostrar bases para o trabalho e assim, mas eu sou apenas um parasita do 3º ano no meio daqueles estranhos seres. No início tínhamos pensado em tiragens de jornais pagos antes e depois dos gratuitos. Mas ele não curtiu muito. Fiquei de pensar noutro.

Até aqui não há motivo para alarme. No entanto... ele disse que tinha de reajustar este tema ou pensar noutro... porque na próxima temos de apresentar algo, caso contrário e passo (muito assustada) a citar "tem a cadeira em risco"... Bela merda! Logo eu que nunca me descurei das aulas! As cadeiras que deixei para trás foi porque detesto teoria aos molhos... não vou lá =/

Já pensei noutro tema, mas tenho de falar com o prof amanhã. E com o grupo. Mas sinceramente se não vir grande interesse não me apetece muito ser a única a fazer alguma coisa. Para isso, assino o trabalho sozinha e posso dizer que me esfolei para nao ter a cadeira "em risco".

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Agora a caminho de casa... um calor dos diabos... autocarro cheio... ainda bem que o apanho mesmo na partida, assim tenho sempre lugar garantido. Contrariando a minha enorme vontade de fechar os olhos, +/- a meio do caminho observei uma coisa "engraçada". Entrou um grupo de miúdos e miúdas do secundário e entre um casal (que ainda não o é) notei o "evidente". Será que eu também era assim? Babava a cada palavra do miúdo que na altura era "o tal"?
Pergunto-me se, quanto mais velhos ficamos, mais conseguimos disfarçar que estamos apaixonados. Pelo menos no sentido de não fazer a outra pessoa reparar. Ou será que somos teenagers toda a vida nesse aspecto?


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Por último... já não me lembro o que tinha para dizer... lol Eu bem digo que não estou habituada a posts deste tipo.

Só para terminar... a manhã foi secante, a tarde igualmente, mas aquelas palavras do prof de MI despertaram-me para um "tens de trabalhar rapidamente" e deixaram-me um bocado em stress. Isto, porque acho que vai acontecer o mesmo com Comunicação Empresarial (CE)...

Ah, entretanto lembrei-me do que tinha para dizer... o novo tema para MI... Pensei em qualquer coisa relacionada com crianças, educação e mass media. Encontrei muito material... Muitos estudos bastante interessantes. Vamos lá ver... Amanhã tenho de resolver isto.



[Será que algum dia me soube tão bem a sensação de banho refrescante como hoje? uffff]:)

Se eu fosse um hit dos anos 80...

Você é "Take On Me" dos A-Ha (1985):
O seu lema é o de nunca perder a sua pose sempre muito cool. Gosta de impor respeito naqueles que o rodeiam e é capaz daqueles olhares que congelam (no bom ou no mau sentido) o seu alvo. De espírito prático mas por vezes demasiado durão.

terça-feira, abril 01, 2008

O que fazer?

- Não, não. Oh, Molly, eu cá bem no fundo quero mesmo é que tu saias desta situação e que consigas rebentar com esta cena toda com o teu trabalho. Sei bem o que isso significa para ti e talvez até tenha capacidade para perceber o que significará para mais uma data de gente, se o conseguires fazer. É esta dificuldade toda do dia-a-dia que me faz ficar assim, raivosa. Começo a odiar-te, a odiar-te, quando te amo, uma confusão do caraças… e começo a ficar ressentida e amarga contigo por todas as coisas que te dão força, que te permitem resistir a esta erosão diária. E começo a odiar-me a mim própria por não ser como tu. Não sei, talvez seja porque os meus pais me deram tudo, me estragaram, talvez seja por isso que não tenho força de vontade.

- Há muitas pessoas a quem deram coisas, que eram da classe média e que tiveram força de vontade.

- Sim, e depois? Quero lá saber o que elas fizeram. Preocupo-me é com o que é que eu vou fazer. Que raio é que hei-de fazer com a minha vida? Diz-me o que hei-de fazer.

- Não posso. Não valia de nada eu estar para aqui a dizer-te faz isto ou faz aquilo. Tu é que tens de dizer isso a ti própria.

- Mas é tão difícil.

- Por amor de Deus, é sempre difícil, independentemente de quem somos, de onde vimos, qual a cor da pelo com que, por acaso, nascemos ou do sexo que nos coube. Deve ser, provavelmente, a decisão mais difícil que qualquer pessoa tem de tomar na vida.

“O fruto proibido” Rita Mae Brown

[qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência]

Urgente

Esta não é a frase do dia... é a frase de todos os dias:

* Tudo aquilo que algum idiota te diz que é urgente, é algo que um imbecil não fez em tempo útil e querem que tu, o otário, se desenrasque para fazer em tempo recorde !! *

[recebido por mail]