À falta de tempo, deixo-vos aqui algumas considerações ou excertos de artigos que li hoje. 5 anos após o fatídico dia que mudou o rumo da História. (supostamente este post deva ter sido publicado dia 11/9... se o blogger tivesse deixado!!! Foi publicado hoje e mesmo assim sem imagem e sem parágrafos que eu fiz, mas não aparecem... grrrr)
Há exactamente cinco anos, passavam pouco mais de 40 minutos das 13 horas e, como sempre, antes de ir almoçar, passei os olhos pelas televisões. Tento antever algum tema que possa ter força suficiente para mudar a agenda da tarde.
A CNN mostra uma torre em chamas. Uma daquelas torres que vemos tantas vezes nos filmes norte-americanos. Um daqueles prédios que, de tantas vezes nos entrarem em casa, são também um dos prédios do nosso bairro. Um dos nossos. De repente um avião perfura uma segunda torre. E os minutos que se seguem parecem segundos. Tudo acontece demasiado depressa. Com uma brutalidade superior à força do comum dos mortais. As torres morrem. Não de pé, como as árvores. Mas amontoadas por cima de mais de seis mil inocentes. E a partir daquele momento a minha forma de olhar para o mundo mudou definitivamente. Aquelas duas torres, quando caíram, deitaram abaixo algumas das minhas verdades feitas sobre este mundo. Sobre o que pensava dos anos que tinha, potencialmente, pela frente. Recordo: perto de seis mil pessoas perderam a vida. Muitas mais morreram um pouco por dentro. Para sempre. (esta foi a longa parte do artigo de hoje que li e com o qual me identifiquei mais. Do género "é mesmo isto que penso". Só um reparo: transcrevi exactamente, mas não foram "mais de 6 mil inocentes", apesar de nunca se poder determinar o número exacto de vítimas. Rui Pedro Baptista in Metro)
Aviões, Torres Gémeas, Pentágono, fogo, George W. Bush, Osama bin Laden, al-Qaeda, Afeganistão, taliban, eixo do mal, Iraque, invasão, Saddam Hussein. Irão. Os atentados de 11 de Setembro de 2001 marcam o início de um novo capítulo da História Universal a guerra fria tinha acabado, acreditava-se no fim da História, mas a "guerra global contra o terrorismo" avançou. Mas o que mudou, então? Bush prometeu bin Laden, "morto ou vivo". O líder da al-Qaeda continua vivo e multiplicam-se as suspeitas terroristas quanto ao seu papel em Madrid, Londres ou Istambul, entre outras cidades. (JN, 11-09-2006)
Um ano depois do 11 de Setembro, a cidade mudou. A cidade permanece igual. A paisagem está dilacerada. A cidade está insegura. Em nome da auto-preservação, auto-censura-se. Em nome do medo, torna-se conservadora. Em nome da normalidade, endurece. Mudou quase tudo. Ou quase nada. (Público)
Muito mais eu poderia dizer, mas fica para outro dia. Quando tiver mais tempo e inspiração para uma reflexão sobre o que foi o horror desta barbaridade.
(Só um pedido de desculpas pelo facto da maior parte do texto estar "pegado" e se tornar de leitura um pouco mais difícil. Na edição eu fiz os parágrafos, mas com o blogger nunca se pode contar... Acredito que vos acontece o mesmo não raras vezes...)
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