quinta-feira, setembro 21, 2006

Carta a um desconhecido... (qd me sinto sozinha dá nisto... vagueio pela net e há textos com os quais me identifico)

Encontrei-te naquele passeio, como uma razão para viver. Era a nova estação que chegava, as folhas secas haviam começado a cair. Aquele dia tornou-se imune a qualquer temor, tornou-se visão duma ilusão.
Como uma utopia, persegui, a visão de ilusão, a minha razão, a força para sonhar...
Estavas então naquele banco junto ao lago escondido pelas folhas caídas.
Estavas lá sentado junto e mais perto de mim. Como se duas estrelas descessem do céu, eu assim vi o firmamento pelos teus olhos, duas pérolas profundas escondidas pelas profundezas do oceano...
Falaste então comigo. A tua voz profunda e grave, percorreu-me o corpo, numa energia frenética. Por momentos isolei-me de tudo, por momentos tudo esqueci e para outra dimensão parti.
O meu coração apertou-se numa dor forte e dominadora, fazendo-me acreditar que posso novamente amar. Os meus olhos então em água se transformaram. Tu reparaste e retraíste-te. Calaste-te. Deste uma desculpa qualquer e partiste.Fiquei só. Numa triste e infindável dor. Fiquei só na companhia do amor, como se tratasse duma balada sozinha com os doces acordes de guitarra. O dia passou e o amanhecer voltou.
Regressei àquele banco, e lá estavas tu outra vez.
Aquela presença, segura e confortante. Aquela presença que me aquece e protege olhou para mim e chamou-me. Falou para mim e sorriu. Um sorriso que me iluminou, enterneceu e fortaleceu o meu amor por ti ...
Agora digo-te boa noite, e até já, por nos meus sonhos eu sei que me voltarei a encontrar contigo ...

2 devaneios:

Patrícia Santos disse...

Muito nostálgico não!!

Beijo Grande

Anónimo disse...

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