quarta-feira, junho 21, 2006

Piadinha de exame...


É com coisas deste género que os professores têm de levar...
Andam eles todo ano a suar para ainda serem gozados... Ai, ai...

segunda-feira, junho 19, 2006

Teste de dicção

Acham que a vossa dicção é boa??
Então testem aqui... e depois digam qualquer coisa ;)

domingo, junho 18, 2006

Vale a pena conhecer o branco para saber o que significa o preto?

Vale a pena saber o que é a luz para mais tarde conhecer a escuridão?
Vale a pena aprender a sorrir, para mais tarde aprender a chorar?
Valerá a pena aprender o que é felicidade para depois reconhecer a infelicidade?
Valerá a pena amar e ser amado para mais tarde sentir que tudo foi passado?

Impulsivamente eu diria que não, mas sabendo que estou errada eu direi que:

Se não conhecermos o branco, jamais saberemos o que é o preto.
Se não aprendermos a sorrir, nunca saberemos chorar.
Se não conhecermos a água da chuva, nunca saberemos o que é uma seca.
Se não conhecermos a paz, nunca saberemos o que é a guerra.

Se não passassemos por estas provas, não aprenderíamos e não evoluiríamos.
Por muito que nos doa, temos que passar por elas sob pena de não ganhar o conhecimento e sem conhecimento, não existiríamos… seríamos amorfos ou vegetais.
Temos que aprender tudo e tudo passar…
O bom e o mau, pois sem conhecer o bom, não saberíamos que existe o mau.

Custa e dói mas faz parte da lição da vida.

quinta-feira, junho 15, 2006

..:CATHARSIS/Sentimentos:..

Catarse é acordar e olhar em frente

e ao deitar querer voltar atrás
É acreditarmos na verdade como se mente
e esquecermos como se é capaz
É sentirmos-nos bem na cama
sentirmos-nos bem no mundo
É ansiarmos como se ama
como se o tal dia fosse um segundo
É devorarmos a vida
e querermos a morte
ouvirmos a razão contida
e jogarmos sem sorte
É cantar até não poder mais
até que o silencio nos ensurdeça
talvez respirar demais
e esperar que tudo desapareça
É sorrir e acharmo-nos bonitos
e depois partir o espelho
dançarmos por entre sonhos e conflitos
e nunca pedir um conselho
É suplicar para que alguém nos queira
e nunca sermos de ninguém
por vezes o abismo não tem beira
quando esperamos pelo que não vem
É termos muita força
e vencermos cada batalha
mesmo que não se possa
É ter de aceitar uma falha
É criarmos as nossas regras
e sabermos quando esquecer
É calarmos como pedras
simplesmente porque tem que ser
É não nos desiludirmos conosco
e gostarmos de todos os que nos querem
escondermos a nossa vida num frasco
para que um dia se lembrem
Que catarse é não ter tudo
e querer nada
É mais um grito mudo
de outro conto de fada!
© Zé Manuel (Fingertips)

quarta-feira, junho 14, 2006

Escolhe Inimigos Que Te Mereçam...

Gosto dos valentes; mas não basta bater a torto e a direito; é preciso saber ainda no que se bate. E muitas vezes há mais coragem em se conter e passar adiante, a fim de se reservar para um adversário mais digno. Tende apenas inimigos dignos de ódio, e não inimigos desprezíveis; é necessário que possais estar orgulhosos dos vossos inimigos; já vos ensinei isso. É necessário reservardes-vos para um adversário mais digno, meus amigos; por isso tereis de passar por cima de muitas ofensas, - passar por cima de muita canalha que vos massacrará com as palavras povo e nação. Livrai o vosso olhar de se misturar às suas contestações. É um matagal de direitos e de abusos. Ter de considerá-los irrita. Lançar aí os olhos- atirar-se para a confusão- é a mesma coisa; ide-vos pois para os bosques e deixai dormir a vossa espada! Segui os caminhos que vos pertencem. E deixai povos e nações seguirem os seus escuros caminhos, na verdade, nos quais não brilha uma única esperança!


Friedrich Nietzsche, in "Assim Falava Zaratustra"

sexta-feira, junho 09, 2006

Leiam, tá demais...

Riam-se... aqui --> um dos problemas da wikipédia pode mesmo ser este... Até parece que somos um país de tarados e ignorantes... Ai ai...

terça-feira, junho 06, 2006

Porque é que o tempo passa?
Porque é que envelhecemos?
Porque é que percebemos que as nossas vidas se esgotam dentro do nosso corpo?
Porque não podemos sentir o cheiro da chuva na terra seca sempre?
Ou da relva acabadinha de cortar?
Porque é que não podemos sentir o gosto do Natal tal como em criança?
Porquê a vontade de chorar ao perceber que um pouco de nós se vai com a pessoa que amamos quando parte?
Para onde foi ela?
Porque é que não podemos ir juntos e ter a certeza de que a felicidade continuará?
Porque é que não podemos ser eternos como estamos?
Um dia, antes de chegar a minha vez de partir, gostaria de ter a resposta a todas estas perguntas.
Talvez sejamos demasiado pequenos para entender o ciclo da vida ou talvez passemos demasiado tempo em busca de explicações...
Por vezes confusas, por vezes tão claras...
Gostaria de sentir novamente a alegria de abraçar as pessoas que amo e que deixaram este mundo.
Sinto falta delas.
Gostaria de poder continuar a abraçar as que ainda estão comigo, pois também sinto falta delas.
Assim esta luta seria menos árdua.
Talvez assim não sentiria tanto a falta dos natais, das alegrias, dos sorrisos e do cheiro da chuva na terra seca...