quarta-feira, janeiro 30, 2008

Nostalgia

Hoje nas minhas habituais visitas ao fórum Bookcrossing, deparo-me com este post:


"Hoje numa das muitas viagens pela baixa de Lisboa em busca de Livros, recordei com nostalgia um bocado de passado ao entrar numa loja de seu nome “A vida Portuguesa” situada ao lado da bertrand da baixa. Quem não se recorda dos chapéus de chuva de Chocolate da Regina? Ou dos lápis com a tabuada? Os blocos pequenos pretos ou com o desenho da torre de Belém? Nesta loja poderão encontrar tudo isto e muito mais. E os tão famosos brinquedos antigos como o pião e o jogo do rapa? Encontram de facto uma enorme variedade de produtos que eu já imaginava “extintos” e made in Portugal, não resisti em comprar alguns blocos e chocolates da Regina (lá se foi a dieta mas por uma boa causa – o sabor do passado). Também existem alguns postais antigos bastante engraçados e de facto respira-se passado e orgulho Português naquela loja. Recordei um pouco dos meus 27 anos naquela loja. Definitivamente um sitio a visitar.

Deixo aqui o link da loja com alguns produtos que podem encontrar.

http://www.avidaportuguesa.com/"


Não resisti a comentar o post da seguinte maneira:

"Wow... À medida que lia o que escreveste, parece que me iam passando os artigos à frente dos olhos. Por um lado bate a nostalgia, mas por outro fico contente. E sabes porquê? Porque vejo que já é tempo de eu ter essas nostalgias, significa que já vivi um bom bocadinho e que há coisas (quase extintas) que só algumas pessoas podem recordar."


E com isto, acho que não preciso acrescentar mais nada... *suspiro*

Boa!

São agora seis da tarde e ainda está de dia!
Os dias estão a ficar maiores!!! weeee =)
Ou é só impressão minha? :/

segunda-feira, janeiro 28, 2008

Tão fofinhooooo

quinta-feira, janeiro 24, 2008

Amar II

quinta-feira, janeiro 17, 2008

Relembrando...

um post antigo, mas igualmente familiar... Aqui. Que degredo...
E então este aqui... Sinto que o tempo passa, mas afinal eu não mudo assim tanto. Infelizmente.

quarta-feira, janeiro 16, 2008

Serpentes e Piercings

«Sempre que uma pequena semente de esperança ganhava raízes dentro de mim e começava a crescer, era esmagada por uma forte descarga de auto-desprezo. Em suma, não havia simplesmente luz. A minha vida e o meu futuro eram negros como breu e eu não conseguia ver nada ao fundo do túnel. Não que antes disso esperasse grandes coisas para mim, simplesmente agora conseguia imaginar-me claramente a aparecer morta numa sarjeta qualquer, e nem sequer tinha energia para me rir destes pensamentos.»

"Serpentes e Piercings", Hitomi Kanehara

terça-feira, janeiro 15, 2008

Desilusões

Há já algum tempo que a "pressionava": «Não tens nada para me dizer? Acho que tens...»

Mas ela com o seu bloqueio/timidez nunca lhe disse nada. Além disso, a habitual baixa auto-estima quase a obrigava a tomar os sinais que ele lhe ia dando como outra coisa, ou melhor, tentava explicá-los de uma outra forma que não a ÓBVIA (como lhe diziam algumas amigas).

Até que um dia, ele não lhe deu tempo para magicar essa explicação alternativa à óbvia e surpreendeu-a, repetindo palavras dela usadas há não muitos dias.
«Há coisas que não precisam de ser ditas… Sentem-se… Não é?» [E sorriu. “Aquele” sorriso…]
Foi nesse instante que se beijaram.

E poderia ter sido este o início de uma bonita história de amor. Não daquelas de “viveram felizes para sempre”, porque para sempre é muito tempo; mas talvez daquelas que duram uns bons anos. Bons e inesquecíveis.

Mas não foi. Foi mais o início do que viria a ser uma desilusão. Não directamente com ele, mas com ela. 21 anos sem namorado, 21 anos sem se sentir amada, 21 anos sem ter aquele abrigo ao qual recorrer de que tanto falam as canções românticas ou pirosas, dependendo de quem as ouve e apelida. Se esteve 21 anos assim, será que valeu a pena entrar nisto por menos de um mês? Não é que estivesse arrependida; se voltasse atrás faria tudo da mesma forma. Ou se calhar evitava que acontecesse para não voltar a arcar com as consequências estúpidas que ainda hoje a faziam sofrer.

Quando por momentos pensou em seguir conselhos que vinha ouvindo há anos e gradualmente ir afastando os fantasmas da baixa auto-estima, eis que acontece isto. Os fantasmas ganham novamente.
E, feliz ou infelizmente, a rapariga fica a saber que se conhece tão bem quanto as brasas conhecem a chama.

Até agora, a vida só tem dado vitórias a esses fantasmas, logo, ela não vê razão para os contrariar, enfrentar e, por fim, vencer. Será que algum dia o irá fazer?
Por enquanto, continua (e continuará) «old, scared and lonely»… Have you all been there too?

terça-feira, janeiro 08, 2008

Cansada

É assim que me tenho sentido.
Cansada dos dias curtos, frios, que me deixam melancólica. Cansada de ter sempre coisas por fazer.
Estou cansada que me exijam coisas. Cansada por não me sentir com forças para as dar.
Estou cansada de manhã, à tarde e à noite. Cansada quando me deito e quando me levanto.
Cansada. Simplesmente cansada. Ou complicadamente cansada. E incompreendida, deslocada e a sentir-me sozinha.
Quero fugir da minha pessoa... Posso?
Apetece-me caminhar sem destino... até o mar apagar o rasto...


sexta-feira, janeiro 04, 2008

Amar não é fácil

Se amar fosse fácil...
Não haveria tanta gente a amar mal, nem tanta gente mal amada.

Se amar fosse fácil...
Não haveria tanta fome, nem tantas guerras, nem gente sem sobrenome.

Se amar fosse fácil...
Não haveria crianças nas ruas sem ter ninguém, nem haveria orfanatos; porque as famílias adoptariam mais filhos.

Nem filhos mal concebidos.

Nem esposas mal amadas.

E nunca ninguém negaria o que jurou no altar.

Se amar fosse fácil...
Não haveria assaltantes e as grávidas não fariam abortos, nem haveria assassinos, nem preços exorbitantes, nem os que ganham demasiado, nem os que ganham "demenosiado".

Se amar fosse fácil...
Não haveria soldados, pois ninguém entraria em conflito com ninguém.

Mas o amor é um sentimento que depende de "eu quero", seguido de "eu espero" e a vontade é rebelde e o homem um egoísta que maximiza o seu "eu".

Por tudo isto, o amor é difícil.

Não se ama por ser fácil, ama-se porque é preciso!

Recebido por mail – Autor desconhecido (+ adaptações por mim)